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Buscar parcerias e contrapartidas de empresas para habitação popular

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Tiago Manique

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GRAMADO – Da regularização de imóveis aos projetos habitacionais a abrangência que envolve o setor de habitação é ampla e demanda tempo por diversos fatores. Esta síntese foi mencionada pelo secretário de Cidadania e Assistência Social, Ilton Gomes, durante entrevista na rádio Integração Digital.

Alguns processos envolvendo os loteamentos já foram concluídos, como do Sthal. Outro como o Imetil e Travessa PVC, credores da massa falida da indústria metalúrgica Tissot está em processo de regularização. São cerca de 80 imóveis onde os proprietários estão recebendo visitas da empresa especializada para fazer a medida dos terrenos e após este processo a regularização das moradias,

“É um passo importante de uma administração pública na medida do possível regularizar as áreas. Isso é o que estamos buscando fazer. Iniciamos o processo ano passado, em 60 dias praticamente estará concluído com a documentação em cartório. Não é algo rápido, pois tem a medição dos terrenos, questões burocráticas. É um trabalho minucioso, importante entregar esta regularização. As pessoas primeiro têm o sonho de ter onde morar, após isso muitos querem o documento comprovando podendo então encaminhar inventários e financiamentos”, comentou.

Moreira é outra localidade onde 15 famílias já estão com os cadastros prontos para seguir então o processo de documentos. Próximo passo a ser dado neste processo de regularização, Gomes comentou que será a Linha Ávila Baixa.

Sobre o Loteamento Carazal que recentemente teve uma mobilização de moradores na Câmara de Vereadores, o secretário esmiuçou de como está este processo e que as famílias que foram sorteadas, não é era garantia de que ganhariam um imóvel

“Foi feito sorteio na época da possibilidade fazer encaminhamento. Não foi dado matricula e escritura. Dentro do projeto da Caixa Federal naquele período, a empresa identificou dificuldade de destinar recursos naqueles moldes, pois o terreno é muito íngreme e na avaliação da Caixa, tiveram um entendimento que os recursos não dariam condições de estrutura do terreno. É uma angustia da comunidade a questão da habitação e isso estamos atentos”, pontuou.

O crescimento populacional ou de trabalhadores que se deslocam para Gramado diariamente teve um crescimento exponencial nos últimos anos com o ingresso de novos empreendimentos. O Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, estimava que até 2027, terá um aumento de 5 mil postos de trabalho.

A realidade da habitação aos trabalhadores encontra obstáculos. Além dos preços cobrados dos alugueis serem fora da realidade financeira da maioria, os valores para venda tornam inviável concretizar o sonho da casa própria.

Ilton Gomes afirmou ser uma das prioridades por parte da Administração Municipal a busca por projetos de habitação popular que seja viável ao morador gramadense.

“Estamos buscando as instituições para buscar alternativas para proporcionar para estas pessoas que estão no aluguel. Estamos em contato com empresas que venham com intuito social, alguma vem com objetivo de vender imóveis com valor acima e não é isso que queremos”, descreveu.

Sem precisar prazo e detalhes do empreendimento, o secretário espera anunciar um projeto de habitação popular que contemple os trabalhadores de Gramado. “Em breve vamos trazer alguma novidade neste sentido, não gosto de ficar iludindo que moradores vão receber de graça. Hoje não existe mais. O que tem é de desenvolver algo por meio do Governo Federal que estamos trabalhando com parcerias de projetos acessíveis. Não gosto de fazer suposições, quando tiver concreta vamos anunciar. Preço [financiamento do imóvel] que cabe no bolso do trabalhador, algo entorno de R$1.500, que consiga no mínimo nesse valor. Neste sentido estamos trabalhando, não podemos iludir que iremos distribuir casas”, avisou.

Contrapartida

Grandes empreendimentos que se instalam no município, necessitam e já sentem dificuldades em ter mão de obra local devido aos alugueis praticados em Gramado. Algumas empresas colocam ônibus à disposição para buscar funcionários em cidades da região, outros utilizam do transporte via estação rodoviária.

Ilton Gomes alerta que os empresários devem contribuir com uma contrapartida com a Prefeitura de Gramado e buscar parcerias para o setor de habitação. “É momento de buscar despertar nos empresários que é importante para eles que os trabalhadores tenham residência e morem na cidade, pois vão contribuir com a economia, neste sentido temos que buscar alternativas. Uma das dificuldades de mão de obra é a falta de moradia”, alertou.

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