Representação empresarial elogia diálogo mantido pela Prefeitura com os diferentes setores da sociedade civil organizada (Foto Divulgação, Banco de Dados)
Por meio de comunicado, a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) manifestou estar ativa e vigilante, atuando de forma cooperada com os governos municipal, estadual e federal, para mitigar os impactos da Covid-19 na comunidade. No documento denominado “CIC Caxias em defesa da vida” a entidade lembra que tem recomendado o acatamento das medidas de controle da pandemia impostas pelo poder público, visando salvaguardar a saúde da população. “Assim faremos, enquanto perdurar a crise”, reforça.
Com o objetivo de dar suporte ao sistema de saúde público e privado do município, a entidade convoca a sociedade para que colabore com campanha que busca angariar recursos e equipamentos de proteção aprovados pela Anvisa. A iniciativa tem o apoio de sindicatos patronais, MobiCaxias e Universidade de Caxias do Sul.
No documento a entidade destaca o diálogo estabelecido pelo Poder Municipal com as entidades empresariais e demais setores sociais, bem como elogia os primeiros atos no sentido de flexibilizar as atividades de alguns setores, em resposta a sugestões da CIC Caxias e dos sindicatos empresariais. Em coro com as manifestações das federações empresariais do Rio Grande do Sul, reitera a necessidade de acelerar a retomada das atividades produtivas, já a partir dos próximos dias.
Ao mesmo tempo em que apoia a manutenção do isolamento social dos grupos de risco, como preconizam Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde, enfatiza que é preciso restabelecer o trabalho de empresas e trabalhadores para evitar efeitos colaterais igualmente graves, como o desmantelamento da cadeia produtiva, que trará desabastecimento, desemprego e empobrecimento da população. “O momento é delicado e desafiador, exigindo de todos serenidade, responsabilidade e esforço. Reafirmamos que a vida das pessoas deve ser a primeira prioridade e que a única forma de preservá-la é evitar o colapso do sistema social como um todo”, conclui o documento, que é assinado pelos presidentes Ivanir Gasparin, do Conselho Executivo; Dagoberto Lima Godoy, do Superior; e José Quadros dos Santos, do Deliberativo.