A participação do Luciano Peccin, empresário e pai do Natal Luz, sexta no Engrenagem Criativa aqui do Integração, repercutiu muito no meio turístico, e na comunidade em geral. Peccin tem duas coisas importantes: Primeiro, conhecimento, segundo, sabe se expressar. Até acrescentaria mais um ponto, o terceiro, não tem medo de tornar conhecida sua posição. Quando fala não maquia. Assim sendo, sobra um puxãozinho de orelha para cada um de nós. Suas falas são verdadeiras aulas para quem quer aprender.
Desfile no Centro
Se mostrou favorável, disse que isso é uma das boas notícias: “As coisas têm que acontecer onde o turista quer, não onde nós queremos”. Além de voltar para o Centro, Luciano sente falta de “revitalização” no Natal Luz. Se mostrou favorável, disse que isso é uma das boas notícias: “As coisas têm que acontecer onde o turista quer, não onde nós queremos”. Além de voltar para o Centro, Luciano sente falta de “revitalização” no Natal Luz.
Festival de Cinema
“Se o Festival de Cinema não evolui,
tendemos a fechar o Festival de Cinema”.
O tamanho da catástrofe
“É grande. Realidade extremamente dolorosa. Perdemos 2024. Estamos como quem levou um soco na cara, sem saber o que fazer. Tentar sobreviver.
Coisas irão quebrar, empresas irão fechar, e não podemos contar com a ajuda do Estado. Esqueçam! Esqueçam o dinheiro de graça, dinheiro de graça não existe e nunca existiu”, expressou. “Nós temos que tirar a aliança para não perder os dedos, a situação é grave! O desemprego já está existindo, hotéis, muitos já fecharam, uma empresa (grupo) só, fechou oito”, alertou. “Nós não vamos ter apoio de fora”, são algumas frases de Peccin.
O que fazer
“Então, o que que Gramado, Canela, estão fazendo? Nós estamos com cara de quem levou um soco na cara e não sabemos o que fazer. A cidade está feia. Gramado e Canela estão feias, estão sujas e nós só se damos conta agora, a Borges está esburacada. O que custa passar uma nata, passar tinta, plantar flor bonita? Nós somos a casa da festa. Eu vou fazer uma janta lá em casa, eu coloco a melhor toalha, o melhor prato, compro flores e boto a melhor roupa para receber as pessoas.
Nós precisamos melhorar, a toalha tem que ser trocada, nós temos de melhorar a sala”, exemplificou.
Qualificação
Peccin chama atenção para a qualificação do trade, acreditando que o perfil do visitante pode mudar: “Talvez tenhamos ganho de presente, nesta confusão toda, uma melhora na qualidade das pessoas que vão voltar a vir para cá. Isso é uma excelente notícia dentro da catástrofe que vem acontecendo. Na minha visão, eu acho que isso vai acontecer, acho que nós vamos ter uma qualidade melhor de público. Esta requalificação é muito boa para nós”.
Cão sem dono
O empresário e proprietário do Hospital Veterinário Dr. Álvaro Abreu, Álvaro Cezar Abreu, participou diretamente nas ações de resgate e tratamento dos animais na catástrofe. Segundo colocou no Programa Engrenagem Criativa, sexta, aqui no Integração, 12 mil animais foram resgatados e abrigados. A estimativa é que cerca de 40% deles não mais serão buscados pelos seus donos. Ou seja, mais 4.400 bichinhos de ‘estimação’, esperando um novo lar.
Ou Linha Olinda ou Canela
Muito otimista com o Aeroporto Internacional das Hortênsias durante o programa Engrenagem Criativa de sexta aqui no Integração, o secretário de Turismo de Canela, Gilmar Ferreira, levou um balde de água fria assim que as câmeras foram desligadas. Luciano Peccin, ainda no estúdio, mandou sua visão a respeito: ‘Não haverá dois aeroportos. Ou um, ou outro’, disse. Gilmar, porém, rapidamente retrucou que seria o de Canela. Aí Luciano fechou a conversa: ‘Então vão lá convencer os gringos (caxienses) a apoiarem’.