O quarto mandato do prefeito Nestor está se iniciando. O Carnaval passou, suas férias terminam dia 15, e então, certamente vai dar a largada. É uma curiosidade sobre o desempenho do seu quarto mandato. É a segunda vez que faz dois mandatos consecutivos. O primeiro terminou em 2016 e, lembrando, ele não conseguiu eleger o sucessor, nem com Pedro Bala como candidato, outro gramadense que tem quatro mandatos de prefeito no histórico. E pela gigantesca lista de possíveis sucessores, ao meu ver, a dificuldade aumenta. É preciso lembrar que fazer o sucessor é dar continuidade, e isso depende da aprovação do eleitorado, do cidadão. Logo, depende de aprovação daquele mandato, de uma avaliação sobre ser merecedor disso. É isso que estará em jogo em 2028, assim como esteve em 2016.
A sociedade, historicamente, sabe cobrar relativamente ao orçamento municipal. O cidadão sabe quando o fator é dinheiro, ele sabe o que pode, e deve ser feito quando o orçamento permite. E o orçamento gramadense é um senhor orçamento: R$ 530 milhões para 2025. Duzentos milhões de reais a mais do que o seu vizinho, Canela, para o mesmo período.
E ânimo, entusiasmo, disposição para manter a adrenalina alta e manter o time azeitado para um mandato que não pode ser renovado? Vamos ver. Estes primeiros dois meses, ao meu ver, deixaram a desejar. Em que pese nem tudo ser de resolução da prefeitura, é sim ela que deve estar em cima, cobrando, criando e ditando as condições para tal. Muitos gramadenses estão na pressão por questões que nem dependem desse fabuloso orçamento: a falta de água nas torneiras; o transporte escolar e coletivo, precários; rodovias/ruas trancadas, são questões onde os recursos estão sendo investidos, os cidadãos já estão pagando, mas que por falta de um planejamento da prefeitura, ou por falta de uma vigilância por parte dela, estão deixando a nossa população em maus lençóis. Terminar o serviço e não saber a hora do ônibus, encontrar a via trancada te obrigando a fazer um longo e custoso desvio e ainda chegar em casa e não ter como tomar banho é para bandido. Ir com o filho à parada e estourar todos os horários é para deixar os pais muito bravos.
E, desta vez, não vai ser culpa da Câmara de Vereadores, onde só tem situação e vai, assim como está sendo até aqui, aprovar absolutamente tudo o que o Prefeito achar necessário para fazer o melhor dos seus quatro mandatos. E como dizemos que o ano começa após o Carnaval, consideremos o fato de que o prefeito está de férias e que, para esses casos, o ano vai de fato iniciar no dia 17. Será?!
Estrada Velha
Assim é conhecida a Emílio Leobet que liga o Centro ao bairro Avenida Central. Um atalho maravilhoso! Faz 15 dias que está fechado e não há previsão de normalizar. Uma lástima! E há que diz que tem dias que não tem ninguém trabalhando. Parece que nem faz diferença. Fechar qualquer rua, mas especialmente uma com essa importância, tem de ser muito bem justificado e sempre ter o dia certo para reabrir. Não pode vir uma explicação qualquer, tem que abrir e fim de papo. E não tem nenhum dos 300 CCs da Prefe disponível para prestar explicações no local. E acontece de tudo por ali. Motoristas que já não tem mais saco e passam por cima arrastando tudo, fila de automóveis fazendo o retorno sem nenhuma informação…
Ontem à tarde fui lá conferir: Os vizinhos estão comendo o pó e os motoristas fazendo retorno, sem receber explicações.
O trecho que liga os bairros Avenida Central e Dutra, estava liberado. Já o trecho que segue até o Centro, estava com uma equipe de trabalho, totalmente interditado. Os canso já estão todos no lugar e só falta este último trecho para ‘reasfaltar’. Decerto semana que vem, mas tem previsão de chuva, vai liberar. E que este sacrifício resolva o problema de falta de águia!

Respeitem o Integração
Completamos 22 anos de atividades ontem, 06 de março. E como aqui não tem reeleição, nem sucessão por eleição, seguimos ano a ano renovando o entusiasmo e o compromisso de levar sempre a melhor informação e da melhor forma para o alcance da população de Canela e Gramado. Preciso dizer que nunca tivemos tamanho audiência, o que testemunha a nossa relevância no meio destas duas comunidades. Nossa página no Face alcança mais de dois milhões e meio de visualizações mensais; nossa página no Instagram mais de meio milhão e o nosso site leiafacil.com.br, mais de 300 mil seções mensais. O Jornal online está sendo entregue no formato PDF para mais de 10 mil celulares inscritos e as edições são também disponibilizadas diariamente pelo site entre 18 e 19 horas.
Muito orgulho de estar à frente deste projeto de integração literal destas duas cidades tão pujantes e ligadas umbilicalmente. Canela e Gramado um só lugar, um só jornal, este é o nosso lema. Quem, lê o Integração sabe tudo sobre estas duas cidades maravilhosos e até das vizinhas.
Somos todos ambientalistas?
Se você ver uma propaganda de uma fábrica de celulose, ela vai estar dizendo que é a maior protetora ambiental do planeta. Para ela, a palavra sustentabilidade está em cada frase.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, também chamada de COP30, será no Brasil, em Belém, Pará, em novembro, e o Governo Federal já contratou a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), com sede na Espanha, por míseros 478,3 milhões. Cuidaram para não bater o meio bilhão, que talvez abriria os olhos de algum gatinho.
E nós?
Esta semana, um empreendimento turístico da região obteve licença ambiental e fez a devida divulgação, destacando o quanto ele é protetor do meio ambiente: “A arquitetura do empreendimento foi concebida para ser atemporal, respeitando a cultura local e a natureza circundante. O arquiteto (nome preservado) trabalhou em um terreno com 63 metros de desnível, transformando essa característica em uma oportunidade para criar um design inovador e sustentável.
Conforme o grupo (investidor, nome preservado), a sustentabilidade é um pilar fundamental do empreendimento. (a empresa que fez o projeto ambiental – nome preservado) desenvolveu soluções para garantir a preservação ambiental.”
De fato, não fazemos nada pelo planeta, só blá, blá, blá. Caminhamos todos para o fim como bois ao matadouro. Se os 500 milhões fossem investidos em replantio, certamente metade das áreas desmatadas irregularmente ou por queimadas até aqui seriam recuperadas. A empresa empreendedora, no caso aqui levantado, tem como mote exatamente o uso de retroescavadeiras, das bem gigantes. Certamente aqueles 63 metros de desnível irão desaparecer junto com o morro, hoje verde, em poucos dias. Eu vi o projeto, não vai sobrar nada!