Minerva

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Na terça passada, participaram do programa O Voto de Minerva os vereadores Professor Daniel (PT) e Roberto Cavalin (PP). Roberto falou do projeto que a bancada progressista protocolou na Câmara para garantir que, no município, seja cumprida a ortografia portuguesa nos meios oficiais, e assim, não apareça alguém justificando o uso de “linguagem neutra”, como está se tornando modinha. O Professor Daniel destacou sua crítica à Secretaria do Meio Ambiente (SMA). Já na sessão da noite anterior havia dito estar preocupado com o que anda acontecendo na SMA: “Tem uma mistura perigosa acontecendo ali na gestão daquela secretaria; inaptidão, falta de gestão e outras coisas mais, que nas próximas semanas, meses, vocês vão entender o que eu estou falando. Está na hora de ter uma atitude muito séria para melhorar a gestão desta secretaria”, colocou.

Cristine Steffens se defende

Fui buscar uma palavrinha da secretária Cristine MunariSteffens, sobre esta questão porque acho bastante sério e justo que ela tenha o espaço de defesa. Cristine entende que foi ofendida, ela e sua equipe. “Ele ofendeu, né? me ofendeu, ofendeu a equipe. Inaptidão é uma palavra muito forte”. Cristine disse que passou em primeiro lugar no concurso com 220 participantes para obter a única vaga disputada na época e que faz doutorado em engenharia química em uma universidade federal e direito na UCS.

“Então quem é ele para falar em inaptidão. Estou muito triste porque a política é tão baixa, baixaria, me desculpe, mas esta é a palavra”, definiu. Disse que está triste, chateada e que ficou na Secretaria, há dois meses no lugar da Maria Hencke, em consideração à equipe. Que está se virando sem adjunta, fazendo muita coisa para tudo andar. Finalizou que considera as colocações do vereador falta de respeito, mas não pretende discutir com que não tem discernimento e entendimento.

Sinaleiras nas travessias

Na sexta passada escrevi a respeito e foi entendido que se trata daquela sinaleira aérea. Mas não. Trata-se de um projeto especial para Gramado, bem moderno e que não se encaixa nas normas do CTB (Código de Transito Brasileiro). O cidadão chega, aperta o botão e espera as luzes sinalizarem que chegou a hora de atravessar. Seguirá sendo uma relação honesta e segura entre o pedestre e o motorista. O secretário Tiago Procópio esteve na Rádio do Jornal Integração e explicou certinho o projeto, que ainda está no forno, mas é para este ano (matéria nesta edição).

Educação

A Secretaria da Educação é gigante! Para se ter ideia ocupa ¼ do orçamento municipal, que no caso de Gramado deve representar algo ao redor de 100 milhões em 2022. São 28 escolas, 6.000 alunos (mil usam o transporte escolar) e 900 servidores. E, para complicar, quase tudo tem de ser licitado, o que atrasa e muito a reação aos problemas. Superar a burocracia é o grande desafio de toda a máquina pública. Alguns exemplos desta demora são realmente assustadores. Nesta terça-feira a secretária da pasta, Simone Tomazelli, esteve na rádio do Jornal Integração e versou sobre todos os detalhes da educação gramadense. Sugiro que assistam lá na página do Facebook do JI.

Novas diretorias do Lions

Os clubes de Gramado, Canela e São Francisco de Paula empossaram os novos presidentes em solenidade conjunta no último dia 29 de junho na sede da AABB, em Gramado. Margareth Wildner (de vermelho), comando o clube local, Jucélia Lopes, o de Canela e Rubens Osório Marques o de São Chico.

Iniciativa Progressista

A Bancada Progressista protocolou um Projeto de Lei do Legislativo (PLL 022/22) que tem por finalidade estabelecer medidas protetivas ao direito dos estudantes de Gramado ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com as normas e orientações legais de ensino. A proposição aponta que, muitas vezes, a lógica de ensino é subvertida, criando-se uma linguagem errônea para a formação do estudante. De acordo com o PLL, a proposição surge como uma medida contra a denominada ideologia de gênero, e também como um modo de preservar a língua portuguesa.

“A chamada ‘linguagem neutra’ atende a uma pauta ideológica específica que tenta segregar ainda mais as pessoas. Logo, tal linguagem em absolutamente nada contribui para o desenvolvimento estudantil do aluno. A adoção da denominada linguagem neutra, além de ser um português ensinado errado, suprime as diferenças entre homens e mulheres, impõe uma assepsia de gênero que destrói o princípio de separação entre meninos e meninas. Impõe o caos e a confusão sexual, sobretudo, na cabeça de crianças”, defende o PLL assinado pelos vereadores Joel da Silva Reis, Roberto Cavallin, Neri da Farmácia e RosiEcker Schmitt.

O Projeto de Lei foi lido na sessão ordinária desta segunda-feira, dia 4, e agora passa pela análise da Procuradoria da Casa e comissões permanentes.

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