A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou taxa de 0,57% em abril. Apesar de ficar abaixo de 0,75% registrado em março, o IPCA de abril deste ano tem a maior taxa desde 2016, que foi de 0,61%. Segundo dados divulgados nesta sexta (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IPCA acumula taxas de 2,09% no ano, a maior para o período desde 2016, e de 4,94% em 12 meses.
A inflação mensal foi puxada pelos gastos com saúde e cuidados pessoais, com aumento de 1,51%; transportes, 0,94%; e alimentação, 0,63%. As maiores altas de preço do segmento de saúde e cuidados pessoais vieram dos perfumes, de 6,56%; remédios, 2,25%; e planos de saúde, 0,8%. Entre os transportes, as principais contribuições vieram das passagens aéreas, de 5,32%; e das tarifas de ônibus urbanos, 0,74%.
Os alimentos foram puxados pelas altas de preços das refeições fora de casa, na ordem de 0,64%; e de produtos como tomate, de 28,64%; frango inteiro, 3,32%; cebola, 8,62%; e carnes, 0,46%. Quedas de 9,09% no feijão-carioca e de 0,71% nas frutas evitaram inflação maior. Entre os outros grupos, apenas os artigos de residência tiveram deflação, de 0,24%. Os demais registraram incrementos: habitação, 0,24%; vestuário, 0,18%; despesas pessoais, 0,17%; educação, 0,09%; e comunicação, 0,03%.
