Coluna publicada no dia 09/06.
Para fugir da repercussão do roubo contra os velhinhos está servido: Depois de 15 dias falando sobre IOF agora a ira do governo se vira contra os apostadores das bets. Não que eu me importe com isso, mas, como sabemos, são justamente os jovens mais pobres que vislumbram ali uma possibilidade de ganhar uns troquinhos, em cima do que conhecem bastante, que é o futebol, pois acompanham muito. Assim, o Governo avisou ontem que optou por taxação mais alta às bets em troca de voltar atrás do aumento do IOF. No caso das bets, a proposta do governo prevê um aumento da taxação de 12% para 18% sobre o GGR (Gross Gaming Revenue), que é a receita bruta obtida pelas casas de apostas — ou seja, o total arrecadado com as apostas menos o valor pago em prêmios aos jogadores. Os defensores do indefensável (governo) dirão que estão sendo taxadas as bets, não os jogadores. Alguma defesa eles sempre têm.
Reality show
Ainda, para desviar o foco dos aposentados roubados e dos próprios cidadãos, começou hoje audiência com oitos dos acusados como sendo o núcleo duro da suposta tentativa de golpe, Bolsonaro e mais sete, com transmissão ao vivo. Hoje à tarde estavam ouvindo o delator Cid, aquele que era ajudante de ordens do Presidente Bolsonaro. Já o ex-presidente vai chegar na vez só amanhã ou quarta, quanto mais demorar, mais a população presta atenção nisso enquanto o Frei Chico e seus comparsas vão ganhando distância.
O arroz está caro?
Lembram que Governo Federal queria importar arroz para barateá-lo? Pois o setor arrozeiro vive um contexto de aumento da área cultivada, elevação da produtividade média das lavouras, demanda interna enfraquecida, exportações abaixo do esperado e preços internacionais em níveis inferiores. O presidente da Federarroz alertou que a comercialização do cereal não está cobrindo os custos de produção de R$ 90,00, contra R$ 70,00 para o preço de venda da saca de 50 quilos. “Além dessa diferença, os produtores enfrentam ainda situação de falta de liquidez no mercado “, pontuou o presidente em reunião com o Governo Federal, representado pelo presidente da Conab, Edgar Preto – aquele mesmo que concorreu a governador do Estado e ficou logo atrás do Eduardo Leite, em terceiro lugar, na eleição de 2022.
Futuro político

Durante agendas políticas na Serra Gaúcha, o deputado federal e pré-candidato ao Senado Marcel van Hattem (NOVO-RS) reforçou a importância da união das forças de direita visando as eleições de 2026. Em Gramado, na sexta-feira (6), Marcel se reuniu com o vereador de Ike Koetz (PP) e com lideranças do PL, destacando o diálogo entre partidos que compartilham valores liberais e conservadores.
“É importante que concentremos esforços desde já em torno da defesa da liberdade, da responsabilidade fiscal, da segurança e da soberania nacional. Essa união é fundamental para reconstruirmos o Brasil. Estamos trabalhando com responsabilidade e foco para apresentar alternativas sérias à população, inclusive em relação à eleição para o Senado”, afirmou Marcel.
Van Hattem pretende disputar uma vaga ao Senado na eleição de 2026.
Ainda na noite de sexta, em Gramado, Marcel se reuniu com integrantes do Novo, entre eles o presidente estadual do partido, Marcelo Slavieiro, o deputado estadual Felipe Camozzato e os presidentes dos diretórios municipais Thiago Jodas (Canela) e Georgianna Deppe (Gramado).
Cívico militar

A Frente Parlamentar em Apoio a Adesão e Manutenção das Escolas Cívico-Militares, presidida pelo deputado estadual Capitão Martim (Republicanos), realizou o 1º Seminário Regional Sobre Escolas Cívicos-Militares “Educação com Disciplina e Valores” na manhã deste sábado (07), na Câmara Municipal de Gramado).
Cerca de 200 pessoas de diversos municípios da região participaram e conheceram a proposta de ensino que alia qualidade pedagógica, organização e princípios éticos como base da formação de jovens, conforme descreve o deputado.
Segundo Capitão Martim a educação cívico-militar promove independência, amadurecimento, comprometimento, além de demonstrar os melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), alcançando notas superiores à média estadual e nacional.
Como gestor da segurança pública no Estado, Martim quer assegurar que cada município do Rio Grande do Sul tenha ao menos uma unidade escolar dentro do modelo cívico-militar. “Estamos promovendo esses encontros para desmistificar como é a educação e assegurar que as nossas crianças tenham um local de referência e estejam preparadas para a competitividade nos anos seguintes”, explica o deputado.
Ainda, palestraram no seminário o prefeito de Tupanciretã e presidente da Associação dos Municípios da Região Central do Estado – AMCENTRO, Gustavo Terra, o Marcelo Dornelles, Coordenador do Programa das Escolas Cívico-Militares na Secretaria Estadual de Educação, a diretora da primeira Escola Cívico-Militar Coronel Raul Oliveira, de Santa Rosa, Adriana Escobar, a gestora escolar do Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil Cívico-Militar de Ijuí – RS, Fabiana Boff Grenzel e a Chefe de Gabinete e Professora de Legislação, Claudia Redin.
Prestigiaram o evento os prefeitos de Agudo e Pareci Novo, Luiz Henrique Kittel e Loreni Cristina Reinheimer, respectivamente.