Coluna publicada no dia 14/05.
Pois olha, já virou figurinha repetida por aqui a história das ruas que ficam pela metade depois das obras da Corsan – e não é por teimosia minha, é porque o problema ainda está ali, incomodando quem mora e quem passa. Aquela história de abrir a rua, fazer o serviço, e deixar buraco, paralelepípedo torto e poeira para trás, caso da Paulino Zini, bairro Celulose.
Só que dessa vez tem novidade. Falei com a Corsan/Aegea — ou melhor, eles me responderam — e disseram que estão cientes das situações apontadas. E mais: garantiram que as empresas terceirizadas responsáveis já foram notificadas e que agora as readequações e repavimentações vão ter prioridade. É o que a gente espera, né? Porque tem lugar esperando desde o ano passado.
Um exemplo é ali na rua Fernando Ferrari, também no bairro Celulose, onde começou mais uma obra agora. Tomara que, com esse compromisso renovado, a história seja diferente e o conserto venha logo depois do serviço feito. A gente entende que obra é necessária, mas deixar tudo organizado depois também é.
Canais de contato: vamos usar
Além disso, a Corsan reforçou que a população pode (e deve) usar os canais de atendimento para relatar esses casos, pedir informação ou fazer reclamações. Eles garantem que isso ajuda na agilidade das providências. E olha, se é para resolver mais rápido, bora tentar, né?
Dá para entrar em contato pelo WhatsApp (51) 99704.6644, pelo aplicativo da Corsan (tá nas lojas pra Android e iOS), pelo site www.corsan.com.br, na Unidade de Atendimento Virtual, ou pelo 0800.646.6444 — que é ligação gratuita.
Então se tua rua ficou pela metade depois de alguma intervenção, vale mandar mensagem. Quanto mais gente cobrar, mais rápido as coisas andam. E vamos combinar que não custa tentar. Se a gente quer ver mudança, a participação da comunidade também é fundamental
Canela: ontem paralelepípedo, hoje prédio alto
Agora mudando um pouco de assunto — mas ainda falando sobre Canela — é impossível não notar o quanto essa cidade mudou nos últimos anos. Lembro bem do tempo em que quase todas as ruas eram de paralelepípedo.
Hoje, basta andar pela Dom Pedro II ou dar uma olhada naquela esquina da Tenente Manoel Corrêa, bem em frente ao Grande Hotel. Já tem prédio novo e mais um vindo por aí. E esse é só um exemplo. A cidade está crescendo, recebendo novos moradores, turistas, investimentos. Canela está se transformando numa cidade que pensa alto — literalmente.
E isso tem o seu lado bom. Traz movimento para economia, valoriza os imóveis, abre novas possibilidades de trabalho. Claro que tem quem sinta falta daquela Canela menorzinha, mais pacata. Mas é natural sentir isso — afinal, o afeto se constrói com o tempo.
A Canela de hoje é outra. E está tudo bem
A gente precisa aceitar que a cidade mudou. E está tudo bem. Faz parte do crescimento. O que importa agora é que esse crescimento seja feito com planejamento, com responsabilidade, sem deixar para trás o que a cidade tem de mais bonito: o jeito acolhedor, a natureza em volta, a história.
A Canela de hoje é mais moderna, mais movimentada, mas não precisa perder sua essência. E nós, que moramos aqui, temos um papel importante nisso. Podemos — e devemos — acompanhar, cobrar, opinar, participar. Crescer junto.
Cidade linda, com ou sem buraco
E no meio disso tudo, seguimos sendo uma cidade linda. Canela continua encantando com seu verde, seu friozinho de manhã cedo, sua neblina que dá charme aos fins de tarde, e esse povo que tem coração quente. Mesmo com buraco na rua, mesmo com poeira no ar, a beleza da cidade está ali. E vai continuar.