Coluna publicada no dia 05/05.
Um ano após as devastadoras enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, o estado ainda vive os reflexos de um dos maiores desastres naturais de sua história. Cidades inteiras foram impactadas, vidas foram perdidas, famílias desalojadas, e os prejuízos econômicos e sociais foram imensos. Nesse cenário, a reconstrução exige mais do que recursos: exige união, empatia e compromisso de toda a sociedade.
Ações a longo prazo
É papel dos governos agir com rapidez e estratégia. Mas sabemos que não é bem assim. A reconstrução requer planejamento de longo prazo e políticas públicas. As ajudas em grande parte foram paliativas e extremamente necessárias, um ano depois tanto o Estado quanto Canela e Gramado mostraram que ainda não estamos preparados para prevenir tragédias desta magnitude. Mas os trabalhos seguem, um ano depois muita coisa ainda tem por fazer.
O povo e os governos
Tentaram criar ainda durante as enchentes a teoria “o povo pelo povo”, utilizando de discursos extremistas de que somente com a união do povo que as coisas iriam ir para frente. Muitos voluntários ajudaram a salvar vidas, acolheram, tivemos aqui na região uma mobilização de anônimos que fizeram acontecer. Cada um dentro de suas possibilidades. Mas criaram teorias que se dependesse do governo nada acontecia, independente de esfera municipal, estadual e federal. Naquele momento, eram todos juntos, falta ainda os governos apresentarem as soluções e cumprirem aquilo prometido, mas nada é feito sem apoio governamental, gostando ou não.
Reconstrução Canela e Gramado
Hoje, segunda-feira (5), o prefeito Nestor Tissot reuniu membros do governo na Prefeitura de Gramado para falar do processo de reconstrução, daquilo que já foi realizado e projetos em andamento e a busca de recursos. Tem matéria nessa edição. Já Canela, conversei no mesmo dia, porém a tarde com o secretário de Governo, Evandro Cardoso sobre o que foi realizado ainda na gestão passada, por meio do processo de transição de governos e o que está sendo feito atualmente. A entrevista está no Facebook do Jornal Integração e mais detalhes na edição de amanhã, terça-feira (6).
Dia do Trabalhador
Passou a data e não fiz citação sobre o 1º maio, Dia do Trabalhador. Mas faço uma ligação desta data, com um ano que passou da catástrofe climática. As empresas principalmente as pequenas foram as que mais sofreram, houve demissões em massa. Principalmente aqui na nossa região que economicamente é voltada ao turismo, onde tudo parou, acessos por estradas e o Aeroporto de Porto Alegre, o Salgado Filho fechado por um bom tempo. Acredito que o pico da reconstrução da nossa região desta parte do turismo foi nestes dois últimos feriadões. Sexta Feira Santa que ligou com Tiradentes e o do Dia do Trabalhador. Quem assim seja, tanto CPF’s, quanto CNPJ’s, principalmente os pequenos e médios que mais sofrem, que andem juntos e progridam cada um em suas funções.
Centro de Feiras, um lixo!
A menção acima foi citada pelo prefeito Gilberto Cezar em suas redes sociais quanto ao Centro de Feiras. Ele pontuou que este foi o estado que “recebemos do governo anterior. Um lixo”! O chefe do executivo canelense informou que na parte interna onde fica a feirinha foi retirado mais de 30 toneladas de lixo. “Essa semana vamos começar as atividades na parte externa. Vamos começar também uma recuperação do Centro de Feiras e depois iremos fazer o estacionamento para usar no futuro de forma organizada.
Logo estaremos com ele pronto para receber novos eventos, para uso de atividades culturais e para turismo, gerando emprego e renda no centro.
Também protocolamos ele no Programa Avançar Turismo com o projeto de revitalização no AVANÇAR TURISMO RS —-Proposta 1024/2025”, disse o prefeito.
