A mídia tem dispensado uma cobertura perfeita e detalhada sobre a tragédia climática que assola o nosso Rio Grande. Nenhum detalhe escapa. Até a poderosa Rede Globo se rendeu, num segundo momento, ao verificar a magnitude do malfadado evento. O registro das ações de voluntários, as doações, os prejuízos, o acolhimento, os cenários futuros, os prometidos repasses de recursos… tudo é mostrado com riqueza de detalhes. Estou com impressão que esta catástrofe está deixando as pessoas mais próximas, mais solidárias, mais humanas no seu conceito mais puro, ao contrário do tempo da pandemia recém passada, que afastava as pessoas, com todas as consequências psicológicas daí decorrentes.
Após as águas baixarem e o sol soberano voltar a mostrar o seu rosto, a tristeza e a dor do momento que vivemos terão fim. Tudo vai passar. Tudo passa e os problemas por maiores que pareçam também não duram para sempre.
NÃO HÁ LITÍGIO
Dody Sirena, empresário gaúcho que por décadas pilotou a carreira de Roberto Carlos e ajudou a pôr o Brasil na rota dos grandes shows, fala de manias e dores do rei, com quem diz ter rompido sem mágoas. Sirena trouxe à cena nacional estrelas como Michael Jackson, Paul McCartney, U2 e Júlio Iglesias, ajudando a cravar o país na rota internacional. Hoje segue entremeando negócios na área do entretenimento com sigilosas costuras para atrair ao Brasil artistas de envergadura. A seguir mais algumas posições concedidas em entrevista à revista Veja:
- “Michel Jackson estava no auge quando desembarcou no Brasil. Pediu uma suíte de 720 metros quadrados sem cinzeiros, um parque de diversões à disposição e um guarda-chuva de última hora”.
- “Produzimos um dossiê de 200 páginas sobre a cevada onde informamos já ter sido usada em hóstias na igreja, com a finalidade de convencer Roberto Carlos a fazer peças publicitárias sobre cervejas.”
- “Roberto ficou muito perturbado com a morte de Maria Rita e só voltou aos shows um ano depois. Com Dudu seu filho e Erasmo Carlos também sofreu, mas acho que estava mais preparado para enfrentar a dor.”
- “Roberto tem mentalidade diferente de muitos profissionais que conheço. Ele não tem a cultura do artista latino que vê o empresário como baby-sitter”.
- “Aprendi que tudo fica mais fácil quando se entendem as manias das celebridades. Roberto tem as suas. Dizia-se que era supersticioso, descobriu-se que era TOC transtorno-obsessivo-compulsivo. Passou a tratar-se.”
- “Após o ápice, Frank Sinatra e Paul McCartney reduziram suas apresentações. Se eu fosse o empresário do Roberto hoje, não faria o que ele está fazendo, um show a cada esquina”.
RÁPIDAS E SELECIONADAS
- Desconhecia estes dados. O Rio Grande do Sul é um estado rico e produtor, consequentemente, envia através de tributos uma riqueza para o governo federal quatro a cinco vezes maior do que recebe de volta. Estima-se ser na ordem de 40 bilhões anuais a mais. Imaginemos o que seria possível fazer em infraestrutura com este dinheiro se fosse empregado aqui e não enviado para outros estados com fins políticos. Brasília custa caro.
- Nestes dias começa a se acentuar a queda das folhas dos plátanos da Av. Oswaldo Aranha, Visconde de Mauá e Cel. Diniz proporcionando um espetáculo extra, privilégio de Canela e região. A propósito, lembro da minha falecida saudosa e santa mãe, que classificava como sujeira estas folhas que caíam diariamente, preocupada que estava com a limpeza das calçadas da rua Oswaldo Aranha onde morávamos. Era uma questão conceitual da época.
- O dia 09 de maio passado, assinalou o segundo ano do falecimento de Claudino Bertoluci, vereador da primeira legislatura de Canela (1948/1951). Tinha 106 anos (não é engano) e residia na capital.
- No dia 14 deste mês, completaram-se 22 anos do falecimento do gaúcho José Lutzenberger, maior e mais respeitado ambientalista brasileiro. Cidadão do mundo. Tinha 75 anos.
- No dia 15 de maio de 1989, era fundado o Desafio Jovem em Três Coroas e depois parte em Canela. Desde então, a entidade presta relevante serviço social na recuperação de dependentes químicos e alcoólatras, alcançando pelo método de trabalho empregado, um índice de reincidência muito pequeno.
- Neste sábado dia 18, amanhã, acontecerá mais uma reunião do “Café de Homens” da Comunidade Evangélica (IECLB), com início às 8 horas. O convidado especial é o promotor público Dr. Matheus Generali Cargnin. Os encontros são abertos.
“Não comece o dia de hoje com os cacos de ontem”.
Salmo 59.16