SUA MAJESTADE O DRIBLE

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Ninguém escapa à influência do futebol no Brasil. Assim como das religiões, das ações de partidos políticos, das opiniões dos amigos, enfim, do meio em que vive. Cabe as pessoas tão somente graduar esta grandeza.O futebol como esporte mais popular do planeta e mais ainda em nosso país, consegue galvanizar percentuais assustadores da população. Também sofri esta influência e, por esta razão, lá estava eu sentadinho em frente à televisão, nesta última quarta-feira, à noite para assistir o jogo do Grêmio com o Flamengo. Um jogo intenso, disputado, recheado de craques, de fazer história. Como minha paixão clubística, dispensa a fidelidade, estabeleci para esta partida, olhá-la para observar aquilo que mais aprecio no futebol: os dribles.A sua prática revela a qualidade individual do atleta e a beleza do espetáculo.

Quem teve a oportunidade de praticar o futebol compreende melhor o significado desta assertiva. Aplicar uma janelinha ou um balãozinho no adversário causa uma volúpia indescritível. Saber executar estas jogadas dentro do contexto da partida, sem prejudicar o conjunto é que faz a diferença. Lembro sempre do grande Garrincha, o maior driblador de todos os tempos, que executava sempre do mesmo jeito o seu drible característico e mesmo assim, não era detido por seus marcadores.

Mas e o gol?

Claro que o gol é a apoteose de um jogo de futebol. Ele define a razão de ser do jogo. Através dele a história é escrita. No entanto, o drible,dentro da partida é uma espécie de recheio do bolo, de onde nasce o sabor do mesmo e a sua ausência deixa o bolo insosso, sem sabor.

Os atletas com habilidade para executar o drible são os que fazem o bendito futebol tão popular. Neles reside a arte, o detalhe a magia. O fazer diferente no momento certo. Uma espécie de inspiração divina momentânea. Pena estarem tão ausentes nos jogos. Porque futebol sem drible é menos futebol.

 

RAPIDAS E SELECIONADAS

 

  • Focado a luz da razão, nunca entendi os patrocínios milionários a clubes de futebol de parte de órgãos do governo, como foi o caso da Caixa Federal ao Flamengo do Rio de Janeiro, recentemente cancelado pela Caixa, acertadamente.Estes tipos de patrocínio cabem para empresas privadas que sofrem concorrência no mercado, diferentemente destas estatais, já suficientemente protegidas por ações de mercado e de outras por parte do governo
  • O relógio analógico existente na frente da estação do trem, no centro, continua sem funcionar.Faz meses.
  • O recadastramento biométrico obrigatório atingiu 50% dos eleitores canelenses, até agora. Até plantões em escolas estão programados para facilitar o atendimento.
  • Em setembro o Parque do Caracol foi visitado por 28.546 pessoas que deixaram nas bilheterias R$ 450.270,00 brutos. Em número de visitantes foram 2,02% maior que em 2018.
  • Semana passada, realcei a limpeza do nosso Parque do Lago, atribuída ao zeloso e comprometido trabalho de um funcionário CC da prefeitura, cujo nome não recordava. O mérito deve ser atribuído a Luciano Luiz Eulígio Matos, filho da dona Lurdona.
  • Ainda sobre a nossa imponente Catedral de Pedra: O carrilhãode sinos instalado na torre passará por uma adequação. O sino ficará imóvel e o seu respectivo badalo baterá nele, evitando assim, leves oscilações na torre. Cada sino emite uma nota musical. Quanto a torre, haverá um acesso interno, e no local destinado originariamente ao canto coral, será implantado um museu com a história da paróquia e da construção da Igreja, além de proporcionar uma visão panorâmica da cidade. A lavagem externa da Igreja ficará para após o Sonho de Natal.
  • Faz 24 nos que faleceu o ex-prefeito BertholdoOppitz aos 86 anos de idade. Homem de forte espírito comunitário. Queria fazer as coisas acontecerem, mas a Prefeitura não tinha orçamento que permitisse. A receita com IPTU era irrisória. Ninguém vestiu a camisa do município com tanto amor. As obras que conseguiu realizar foram feitas com recursos do Estado, onde tinha enorme prestígio com o governador. Nestas condições, da sua maneira e do seu jeito, fez uma administração gigante para a época.
  • Dr. Ruy Viana Rocha foi médico e vereador por duas legislaturas. Homem engajado nas causas sociais e estudioso dos problemas do município. Faz 30 anos completados neste dia 7 que faleceu.

 

“Não existem lojas de amigos. Se queremos um amigo, devemos cativá-lo”.

Antoine de Saint Exupéry.

 

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