Dirigentes manifestam preocupação com a situação econômica e social da região (Foto Divulgação/Banco de Dados)
No final de semana e na segunda, 30, entidades sindicais que representam os trabalhadores, e vereadores e dirigentes de partidos mais alinhados com o campo da esquerda política, manifestaram por meio de notas a defesa pela continuidade dos decretos municipais que restringem a circulação de pessoas. Para estes setores, o isolamento social – não apenas das pessoas que fazem parte do grupo de risco – é o melhor método para evitar a disseminação do coronavírus.
Na terça, 31, foi a vez de o setor empresarial expor seu ponto de vista. Por meio de comunicado oficial, a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços e 26 entidades patronais manifestaram preocupação com a situação econômica e social da região em razão da paralisação das atividades econômicas. Afirmam que estão engajadas com iniciativas de prevenção desde o início da pandemia da Covid-19 e entendem que, nesse momento, é imprescindível atuar de maneira conjunta em duas frentes: saúde da população e sustentabilidade das empresas e da economia da região.
Com esta visão, as representações entregaram documento ao prefeito Flavio Cassina com a proposta de retomada gradual, a partir de 6 de abril, que apoia a continuidade de atividades e de produção de insumos considerados essenciais pelos decretos federal, estadual e municipal. “Não podemos esquecer que a região tem inúmeras empresas com negócios fundamentais para que o país não pare nesse momento, desde a produção até o transporte”, salientam os dirigentes.
Ainda salientam que todo movimento realizado para a retomada da indústria, do comércio e dos serviços irá considerar avaliação semanal dos boletins de saúde para avanços ou não nas etapas posteriores. Reforçam que a retomada seguirá todas as orientações determinadas pelos órgãos de saúde para garantir retorno seguro aos colaboradores e comunidade.
A Prefeitura deve convocar para esta semana uma reunião com representações políticas, de empresários e trabalhadores para buscar uma posição de consenso. O objetivo é dar continuidade ao processo de flexibilização para outras atividades a partir da próxima semana.
O documento é assinado pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços; Câmara dos Dirigentes Lojistas; Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico; Sindicato das Indústrias de Material Plástico; Sindicato das Indústrias do Vestuário e do Calçado; Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias; Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho; Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas; Sindicato das Indústrias Gráficas; Sindicato das Indústrias da Alimentação; Sindicato da Indústria da Construção Civil; Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras, Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias, Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras; Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria; Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo; Sindicato das Empresas de Veículos de Carga; Sindicato das Empresas de Representação Comercial e dos Representantes Comerciais Autônomos; Sindicato Rural; Sindicato das Empresas de Informática; Sindicato das Indústrias de Joalherias; Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios; Sindicato do Comércio Varejista; Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis; Sindicato da Construção Pesada e Terraplenagem; Sindicato Intermunicipal das Empresas de Transporte por Fretamento e Turismo; Sindicato das Instituições de Educação Infantil Particulares; e Associação das Empresas de Pequeno Porte.