InícioEducaçãoGramado e CanelaAdaptação e improvisos, os desafios na Escola Ramos Pacheco

Adaptação e improvisos, os desafios na Escola Ramos Pacheco

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GRAMADO – No improviso e com algumas salas adaptadas, este é o cenário desafiador de professores e alunos da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Boaventura Ramos Pacheco, localizada no bairro Floresta.

Cerca de três meses, devido a seguidas quedas de energia elétrica, do lado externo, sendo responsabilidade da Rio Grande Energia (RGE), ocorreu um curto circuito na fiação, deixando cinco salas às escuras.

Desde então, as aulas nestes espaços estão prejudicadas, principalmente em dias em que não tem luz solar, tornando os ambientes escuros, obrigando os professores a improvisarem aulas nas salas de informática, vídeo e biblioteca. Apesar deste deslocamento para outros espaços, ainda ficam duas turmas nas salas sem energia elétrica.

“São quase três meses nesta situação, quando está nublado ou chovendo fica muito difícil de ter aula em uma sala sem luz, fica um estudo muito precário, é necessário improvisar em outras salas”, disse a diretora da escola Tatiane Dalle Molle, mencionando onde as aulas que necessitam ser mais elaboradas com utilização de audiovisual ficam impedidas de serem realizadas.

A obra

A escola possui cerca de 600 alunos, sendo que prejudicados com esta situação, são cerca de 300, principalmente nos turnos da manhã e tarde, já que a noite são menos estudantes e neste período não ocorre este problema.

Uma das aflições da comunidade escolar é o tempo de espera para solucionar o problema. Segundo Tatiane, profissionais da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e de Obras (Crop), já estiveram no educandário fazendo a avaliação para manutenção, assim como uma previsão orçamentária.

“Seguimos já todos os trâmites burocráticos, as Coordenadorias [Educação e Obras] sabem da nossa necessidade, os próprios alunos não estão conformados com isso, eles mesmos já ligaram para reclamar”, disse a educadora.

O que dizem os envolvidos

Segundo a professora, para viabilizar os custos são cerca de apenas R$ 10 mil. Responsável pela execução da obra, a 4ª Crop está em processo de orçamento para que seja encaminhada licitação, mas ainda não tem um prazo definitivo.

“O engenheiro já fez uma vistoria técnica do que precisa ser realizado para recuperação da energia elétrica, estamos montando orçamento para licitação e espero que em poucas semanas seja restabelecida, estamos dando prioridade para esta demanda da Boaventura Ramos Pacheco”, disse Joel Vargas, coordenador Regional de Obras do Governo do Estado.

Texto e foto: Tiago Manique – [email protected]

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