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Sindiserv aponta ilegalidade em obras do Postão 24 Horas

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Antes do início do grande expediente na sessão ordinária da Câmara Municipal de Caxias do Sul, nesta quinta-feira (17), a presidente do Sindiserv, Silvana Piroli, subiu à tribuna da Casa para discursar a respeito do ‘aniversário’ de um ano sem o Pronto Atendimento 24 Horas. O serviço foi fechado no dia 16 de outubro de 2018 pela prefeitura, que havia prometido reformas rápidas e reabertura do prédio em no máximo seis meses.

De acordo com Silvana, o Conselho Municipal de Saúde não aprovou o fechamento do Postão 24 Horas e, de acordo com a legislação, qualquer intervenção no serviço teria que ser avaliada pelo grupo. Assim, o fechamento do Pronto Atendimento 24 Horas teria sido ilegal. “Não aprovamos o fechamento nem a terceirização dos serviços. Isso confronta a legislação em vigor. O Postão 24 Horas precisava sim de melhorias, mas houve diversas sugestões de melhorar o atendimento sem necessidade de fechamento. Para pintar parede, não precisava ter fechado seis meses e muito menos um ano”, pontuou Silvana.

Da tribuna, a presidente do Sindiserv explicou que dias antes do fechamento ser oficial, um grupo de lideranças esteve reunido com o prefeito Daniel Guerra (Republicanos), que teria admitido veementemente que o Postão 24 Horas não seria fechado. “Desde o início dessa gestão, os servidores da saúde e o Sindiserv ficaram em defesa da saúde pública de Caxias do Sul. Nesse ano, muitas vidas se perderam, pessoas sofreram por que um espaço que era referência na cidade foi fechado”, sentenciou Silvana.

O presidente da União das Associações de Bairros (UAB), Valdir Walter, também subiu na tribuna e convocou a comunidade para um ato público em frente ao Postão 24 Horas, na tarde desta quinta-feira (17). “Esse gestor não nos dá outra alternativa a não ser brigar e lutar. Deixo meu convite a todos para que vão ao Postão na tarde de hoje, teremos um bolo para comemorar o aniversário de um ano sem o serviço, e cantaremos os parabéns”, disse Walter. Um bolo também foi levado à Câmara. A manifestação terá início às 17h30.

Conforme Lucas Diel, presidente da Associação dos Moradores do bairro Exposição, os próximos passos que o Legislativo caxiense deve tomar têm que ser em benefício de toda a comunidade. Ele também citou o pedido de impeachment que tramita na Casa. “Há um pedido de impedimento contra o prefeito. Tem que ser observado se ele cometeu atos de improbidade ao não consultar o Conselho Municipal de Saúde. Se ele feriu o princípio da moralidade pública, presente na Constituição Federal”, finalizou Diel.

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