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Fraca demanda é a principal preocupação dos industriais

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A fraca demanda interna foi o principal entrave enfrentado pela indústria gaúcha no segundo trimestre de 2019, aponta a Sondagem Industrial, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), nessa quarta-feira (24). Assinalada por 50% dos pesquisados, pulou do segundo para o primeiro lugar, já que no trimestre anterior havia sido apontada por 38% dos entrevistados.

A elevada carga tributária, normalmente o maior problema da indústria, perdeu 5,9 pontos percentuais e, mesmo assim, teve a segunda indicação, com 41,6% das respostas – contra 47,5% do período entre janeiro e março. A demanda externa insuficiente se tornou, entre abril e junho, de acordo com a sondagem, o terceiro problema da indústria: 20,1%, alta de 5,5 pontos percentuais sobre o trimestre anterior, seguida da falta de capital de giro, com 19,6%, e da competição desleal, com 18,7%. Os números divulgados pela FIERGS se assemelham aos da Confederação Nacional da Indústria, que na segunda-feira apontaram na mesma pesquisa a elevada carga tributária, com 42,4% das indicações, e a falta de demanda interna, com 41,1%, como as principais dificuldades. 
A sondagem relativa ao segundo trimestre de 2019 apurou também aumento da insatisfação das empresas com a situação financeira e com a margem de lucro na comparação com o mesmo período anterior. Os índices caíram para 43,9 e 37,5 pontos, respectivamente. O crédito também ficou mais restrito, com a queda do indicador de acesso passando de 39,9 para 39 pontos. Os índices variam de 0 a 100 pontos, sendo que valores maiores que 50 indicam satisfação.
Mesmo com o quadro negativo revelado no segundo trimestre, o que juntamente com os resultados apontados pela sondagem entre janeiro e março indicam perda de dinamismo da indústria ao final do primeiro semestre, a tendência, na avaliação dos empresários, segue favorável, com indicadores de expectativas acima dos 50 pontos. O setor projeta, para os próximos seis meses, crescimento da demanda, das exportações e das compras de matérias-primas, todos ficando acima de 50 pontos. Porém, isso deve se dar com baixo investimento, já que a intenção dos empresários é 49,3 pontos, e sem abertura de novas vagas, pois o indicador de emprego previsto atingiu 49,5. 
 

 

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