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Confiança dos empresários cai aos níveis de outubro passado

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial Gaúcho (ICEI/RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado (FIERGS), nessa terça-feira (25), atingiu, este mês, o menor nível desde outubro do ano passado. Caiu de 57,7 pontos para 55,8, entre maio e junho, o que representa retração acumulada de 11 pontos nos últimos cinco meses. Apesar de diminuído, o sentimento positivo se mantém, pois o indicador varia de 0 a 100, e valores acima de 50 indicam otimismo. "A frustração com a desaceleração da economia brasileira, o cenário externo adverso e as incertezas políticas resumem o que levou a uma redução da confiança nos últimos meses", observa o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, ressaltando que as ações do novo governo ainda não surtiram os efeitos esperados de levar a uma retomada mais intensa do setor, que segue com a ociosidade elevada. 
O ICEI-RS é obtido a partir da avaliação dos industriais gaúchos em relação às tendências atual e futura da economia e das empresas. Em junho, sobre maio, todos os componentes caíram e estão em seus menores níveis desde outubro de 2018. Ao retroceder 2,4 pontos, o índice de condições atuais, por exemplo, baixou para 48 pontos, sinalizando piora após sete meses seguidos de avaliações positivas. São 10,3 pontos perdidos em quatro meses. O índice de condições atuais da economia brasileira recuou de 48,2, em maio, para 46,6, em junho. Já o índice de condições atuais das empresas caiu três pontos, chegando a 48,6. 
 

Otimismo é cada vez menor


Da mesma forma, os indicadores de expectativas para os próximos seis meses mostraram recuos pela quinta vez consecutiva. Embora continuem acima de 50 pontos, revelam que os empresários gaúchos estão cada vez menos otimistas. O índice de expectativas caiu de 61,3 para 59,7 pontos. Desde que alcançou seu recorde histórico em janeiro de 2019, o índice perdeu 12,5 pontos, puxado pela redução de 15,4 das expectativas da economia brasileira, que chegou a 56,6, em junho. Aos 61,2, o índice de expectativas sobre a empresa segue a mesma tendência: perdeu 11 pontos no período, sendo 1,9 em relação a maio. 
Apesar de os resultados deste mês no ICEI-RS apontarem para dificuldades, a expectativa dos empresários é por alteração no quadro nos próximos seis meses. "Com a menor incerteza sobre a reforma da Previdência, a confiança pode voltar a crescer, abrindo algum espaço para os investimentos e dando fôlego para a atividade industrial e a geração de empregos", projeta Gilberto Petry. 

 

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