A produção brasileira de fundidos no primeiro quadrimestre totalizou 766.448 toneladas, em alta de 4% sobre o mesmo período de 2018. Os dados fazem parte do balanço setorial divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Fundição.
As peças em ferro fundido responderam pelo maior volume produzido (613.220 t), seguido do aço (89.891 t) e dos metais não ferrosos (63.337 t), entre os quais o alumínio (54.413 t), cobre (6.853 t), zinco (392 t) e magnésio (1.680 t). No comparativo anual, tanto a produção de fundidos em ferro quanto em aço aumentou, 2% e 31,7%, respectivamente, ao passo que os não ferrosos caíram 6,6%. A demanda doméstica absorveu 645.728 t nos quatro primeiros meses do ano, índice 6,6% superior ao mesmo período de 2018.
O incremento de 4% está aquém do estimado pela entidade para o exercício, mas a expectativa de crescimento de 7% está mantida. Tradicionalmente, o desempenho do segundo semestre é superior ao dos seis primeiros meses do ano.
A demanda doméstica absorveu 645.728 t nos quatro primeiros meses do ano, índice 6,6% superior ao mesmo período de 2018. Já as exportações, que atualmente representam 15,7% da produção brasileira de fundidos, caíram 8,1% em peso e 13,% em valores. O recuo deve-se, essencialmente, aos produtos em ferro: de 10,1% em peso e 16,8% em valores. Os fundidos em aço tiveram elevação de 9,8% e 19,1%, e os não ferrosos, de 38,8% e 25,3%, respectivamente. O valor total exportado no quadrimestre foi de US$ 189 milhões e volume de 131 mil toneladas.
Comparativo da produção acumulada de janeiro a abril em toneladas |
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Metal |
2019 |
2018 |
Variação (%) |
Ferro |
613.220 |
601.106 |
2 |
Aço |
89.891 |
68.273 |
31,7 |
Não ferrosos (total) |
63.337 |
67.845 |
(6,6) |
Cobre |
6.853 |
6.937 |
(1,2) |
Zinco |
391 |
379 |
3,2 |
Alumínio |
54.413 |
58.849 |
(7,5) |
Magnésio |
1.680 |
1.680 |
– |
Total |
766.448 |
737.224 |
4 |