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Projeto reivindica repasse de R$ 170 mil aprovado no ano passado

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CANELA – O Legislativo canelense aprovou, em novembro de 2018, uma lei municipal autorizando a Prefeitura a repassar R$ 170 mil como auxílio ao Projeto Esperança e Paz, entidade filantrópica que atende dependentes químicos no bairro Canelinha. No entanto, passados cinco meses da aprovação, nenhuma quantia foi recebida. O recurso em questão cobriria os custos anuais do projeto. A demora no repasse tem incomodado os diretores da entidade, que dependem do apoio da comunidade para manter o trabalho social.

De acordo com Paulo César Nascimento, fundador do Projeto Esperança e Paz, o recurso de R$ 170 mil foi obtido por meio de uma emenda parlamentar do então deputado federal Cajar Nardes (Podemos). “O prefeito falou no final do ano que repassaria o valor, mesmo que fosse parcelado, mas estamos em abril e nada. Falamos com o secretário de Saúde [Vilmar Santos] e ele disse que não haveria dotação de recursos. Mas não entendemos por que então foi aprovada a lei”, questiona.

Atualmente a entidade recebe 26 internos em tempo integral, oferecendo moradia, refeições, apoio espiritual e todo o auxílio necessário para superar a dependência química. O custo mensal do projeto, incluindo aluguel, água, luz, combustível, medicação e alimentação fica entre R$ 8 e 10 mil. A casa chegou a contar com 39 internos, o que exige um esforço ainda maior para manter o trabalho assistencial. O ciclo de reabilitação dos internos dura nove meses.

Paulo César salienta que o recurso pleiteado seria essencial para que o projeto busque se tornar sustentável. A ideia da entidade é qualificar a estrutura e investir na compra de equipamentos para a produtos de produtos a serem comercializados, como pães por exemplo. Hoje o projeto é mantido com doações da comunidade.

“Pedimos uma reunião com o prefeito para falar sobre o assunto, mas não tivemos retorno. Vamos continuar tentando, mas por enquanto a parceria tem sido apenas do nosso lado. Quando a prefeitura precisa de uma vaga para dependente químico nos procura. Também ajudamos a pintar escolas e fizemos trabalhos no Caracol. Mas infelizmente a parceria só acontece de um lado, não recebemos nada em troca”, reclama.

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