GRAMADO – Proporcionar ao cliente um investimento inteligente fidelizando ele como visitante permanente da região. Este é um dos principais objetivos da venda imobiliária no formato multipropriedade, onde a unidade habitacional possui mais de um dono. Neste quesito, a Laghetto Golden Multipropriedades dispara como referência na Serra Gaúcha.
Ao todo, a rede dispõe de 1.000 unidades à venda distribuídas em seis empreendimentos nos três principais destinos turísticos da Serra: Gramado, Canela e Bento Gonçalves. 345 apartamentos estão no Golden Gramado Resort, situado às margens da ERS-235 na saída para Nova Petrópolis. No Centro da cidade, na esquina da Borges de Medeiros com a Senador Salgado Filho, está o Laghetto Stilo Borges com 75 apartamentos. No bairro Bella Vista tem o recém inaugurado Laghetto Chateau com perfil cinco estrelas nos 56 apartamentos.
Outros três empreendimentos estão em fase de construção. Também em Gramado, na área em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros vai ser erguido o Altos da Borges com 150 unidades. Em Canela, ao lado do Parque do Palácio, está o Golden Villagio que terá 300 apartamentos. E em Bento Gonçalves se ergue o Riserva dos Vinhedos com 75 apartamentos com casa.
O conceito que está em franca expansão foi explicado pelo CEO da Laghetto Golden Multipropriedades, Ênio Almeida, durante entrevista ao programa Engrenagem Criativa terça-feira (18), na rádio Integração Digital. “Havia um rumor de que esse formato iria esvaziar os hotéis. E um dos nossos sócios é a própria Laghetto Hotéis, e ela em momento algum sentiu diferença na taxa de ocupação, pelo contrário, o proprietário acaba trazendo mais gente com ele”, observa.
Como funciona o modelo? “Nós pegamos um apartamento e dividimos ele entre vários proprietários. Esse divisão é feita por tempo, ou seja, conforme legislação brasileira eu posso ter no máximo um proprietário por semana, então como o ano tem 52 semanas, cada apartamento pode ter até 52 proprietários. E depende de como eu vou modular esse produto, por exemplo, o Golden Gramado ele foi modulado para cada proprietário ter duas semanas, então lá são 26 proprietários por apartamento”, explica Almeida.
Ele também salienta os benefícios para o destino turístico com o fluxo permanente de visitantes. “A gente tem um calendário que controla o uso, e isso é muito bom, por que? Quais os benefícios para a cidade? Você cria uma fidelização do destino. Ele (o cliente) tem uma propriedade aqui. Fica comprometido em vir para a região. Seja ele próprio, um parente, um amigo, ou mesmo colocar no pool de locação e se optar pelo pool ele vai ser remunerado por essa locação”, acrescenta.
“É mais inteligente você pagar somente pelo que você usa. Você compra um apartamento inteiro que muitas vezes fica ocioso. Nós oferecemos uma propriedade compartilhada, que tem cara hoteleira, ela tem todo o serviço hoteleiro aqui, então tu acaba fidelizando não só o proprietário, mas seus acompanhantes também”, sublinha.
Sobre este formato, Ênio considera que o Brasil ainda tem muito a expandir. “Aqui no Brasil nós temos pouco mais de 100 empreendimentos nesse formato. Na Flórida, tem esse número só na cidade de Orlando, ou seja, estamos só engatinhando. É um formato que existe há muitos anos, começou nos Alpes Suíços logo após a guerra, foi potencializado nos Estados Unidos e aqui no Brasil a partir de 2018, quando foi aprovada a lei da multipropriedade”, explicou.
Com relação a valores, Ênio confirma que as cotas variam de R$ 40 mil a R$ 110 mil, conforme o hotel e de acordo com a quantidade de período que o cliente adquire. A marca Laghetto Golden Multipropriedades é formada por empresas já consagradas no mercado: ABL Prime, Athivabrasil, Construtora PRG Exclusive, Laghetto Hotéis, WAM Group e Wert Estada & Co.
INTEGRAÇÃO DIGITAL
A entrevista na íntegra pode ser conferida na página do Jornal Integração no Facebook, no link vídeos.
TEXTO: Fernando Gusen | [email protected]
