InícioNotíciasEconomiaAumenta a dívida com carnês de lojas

Aumenta a dívida com carnês de lojas

Tempo de leitura: < 1 minuto

Situação do endividamento do consumidor começa a preocupar o comércio (Foto Divulgação, Banco de Dados, Folha de Caxias)

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio-RS na segunda-feira (13), mostrou que em dezembro, pelo quinto mês consecutivo, o percentual de famílias endividadas apresentou redução na comparação com novembro, apesar de ainda permanecer em patamar superior ao mesmo período de 2018. Atualmente, 66,2% das famílias gaúchas apontam que apresentam dívidas contraídas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de loja, empréstimo pessoal, compra de imóvel ou prestações de carro e de seguros, entre outros.

Em dezembro, 79,6% das pessoas endividadas tinham dívidas com cartão de crédito. Entretanto, chama atenção o crescimento de carnês: atualmente, 28,9% das pessoas têm dívidas. "Muitas lojas trabalham com cartões próprios, numa versão repaginada dos carnês. Ao oferecer o crédito sem cobrança de anuidade e oferecendo uma série de vantagens aos seus consumidores, esse tipo de meio de pagamento costuma cair nas graças do público, o que ajuda a explicar o resultado que vemos na pesquisa", analisa o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. 

A renda comprometida com o pagamento de dívidas em dezembro foi de 29,1%, próximo ao considerado limiar para que os gastos não comprometam o consumo presente, evitando, assim, a criação de condições para uma situação de inadimplência. O cartão de crédito permanece, de forma isolada, como o principal meio de endividamento.

O índice de famílias com conta em atraso aumentou mais uma vez, atingindo 28% dos entrevistados. E o de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas em atraso, no horizonte de 30 dias, que sinaliza o grau de persistência da situação de inadimplência, também registrou nova alta, alcançando 13,1%. "As novas características do mercado de trabalho, com maior participação de pessoas sem vínculo formal de trabalho, o atraso nos pagamentos do funcionalismo e a falta de educação financeira, entre outras razões, ajudam a explicar a dinâmica da inadimplência. Hoje não temos patamares preocupantes, mas precisamos sempre observar esses números com atenção", observou o presidente da Fecomércio-RS.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Morre Eraldo da Rosa Pereira, genro do vereador Jone Wulff

CANELA - Faleceu na madrugada desta segunda-feira (4), no Hospital de Caridade de Canela, Eraldo da Rosa Pereira, aos 48 anos, genro do vereador...

Quatro jogos que separam o Gramadense da elite do futebol gaúcho

Tiago Manique [email protected] GRAMADO – O Centro Esportivo Gramadense (CEG) encerrou no domingo (27), a primeira fase da Divisão de Acesso. Jogando pela 14ª rodada da...

O início do fim do comércio irregular?

Quem passou ali pelo entorno da Igreja Matriz, no Centro de Canela, viu que tinha movimento diferente na tarde desta sexta-feira (25). Era a...

Canela e SESAI alinham ações de saúde para comunidade indígena

CANELA – A Secretaria de Saúde de Canela realizou uma reunião, no dia 22 de julho, para alinhar, ações de atendimento de saúde para...

Tour de France Gastronomie celebra um ano em Gramado com novo cardápio e homenagem aos clientes

GRAMADO - O Tour de France Gastronomie completou, segunda-feira (14), seu primeiro ano de funcionamento em Gramado e marcou a data com o lançamento...
error: Conteúdo protegido