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Tacchini investe em reabilitação robótica

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O serviço de Fisioterapia Hospitalar do Tacchini deu um passo importante rumo à robótica, implantando em sua UTI Adulto um "cicloergômetro passivo-ativo". Embora o nome do equipamento pareça estranho para boa parte do público, ele proporciona uma série de benefícios ao paciente submetido à ventilação mecânica por tempo prolongado, aos portadores de lesão medular, vítimas de acidente vascular cerebral e esclerose múltipla, entre outras patologias.

Fabricado no Brasil, o cicloergômetro tem por objetivo melhorar a circulação sanguínea, o fortalecimento e a prevenção muscular, evitando o atrofiamento dos membros. "A ideia é permitir aos pacientes a mobilização dos membros inferiores, visando à manutenção da funcionalidade e a prevenção de algumas complicações”, explica o fisioterapeuta Fabiano Frâncio, coordenador da fisioterapia hospitalar do Tacchini.

Os exercícios já estão sendo realizados na UTI Adulto, junto aos leitos ou em poltronas. "A atenção ao paciente é integral e, mesmo naqueles que estão inconscientes, sabemos o quanto é importante fazer com que se exercitem. Nestes casos, o equipamento garante um ganho enorme na recuperação. Com ele, conseguimos melhorar a funcionalidade dos membros superiores e inferiores, bastando apenas acomodar suas mãos ou pés no equipamento e iniciar os movimentos, com auxílio do controle eletrônico", explica Frâncio, ressaltando que o foco está no reinício mais breve da marcha e no estímulo neurológico, cardiovascular e musculoesquelético ao paciente crítico.

 

Nova era da fisioterapia

 

A robótica vem ganhando ênfase na área da reabilitação em saúde, sendo uma das indústrias mais promissoras para a medicina. O recurso tecnológico serve para auxiliar no salvamento de vidas e, principalmente, na melhoria da qualidade de vida e funcionalidade. "Na fisioterapia, diferentemente de outras áreas, os robôs não substituem a ação do profissional. Na verdade, tornam-se complemento às técnicas de reabilitação", afirma o fisioterapeuta Fabiano Frâncio, destacando que o Tacchini é um dos primeiros hospitais do estado a contar com essa nova realidade.

Com uma equipe de 38 fisioterapeutas atuantes na área hospitalar, a instituição de saúde pretende adquirir outras unidades do equipamento. "A partir de agora, vamos mensurar os ganhos aos pacientes e saber, por exemplo, se houve redução no tempo de internação ou, até mesmo, na diminuição de danos à musculatura", informa.

 

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